Seminário sobre a Integração Hidro-ferroviária da Bacia do Paraná foi realizado ontem, dia 27/04, na sede do IEP, em Curitiba.
A Ferroeste e o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) discutiram nesta terça-feira, 27, a intermodalidade como a solução para a logística de transporte para a região Sul. Os debates aconteceram durante o Seminário sobre a Integração Hidro-ferroviária da Bacia do Paraná, na sede do IEP, em Curitiba. Vários temas relacionados aos modais ferroviário e hidroviário foram discutidos durante o evento.
O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, falou sobre a Ferrosul e a malha ferroviária da região do Codesul e Paraguai e suas perspectivas de integração com o sistema hidroviário. Em sua apresentação, Gomes historiou o processo de criação da Ferrosul.
“O IEP estuda as possibilidades de maximizar a capacidade de transporte do Paraná”, informou o presidente do instituto, Jayme Sunye. “Existem alternativas viáveis às rodovias”. No encontro, Sunye apresentou um estudo do Banco de Idéias do IEP sobre a hidrovia do Rio Ivaí, que iria do Rio Paraná até o município de Doutor Camargo, onde faria entroncamento com o sistema ferroviário existente.
O ex-governador Emílio Gomes, do Banco de Idéias do IEP, considerou positivo o encontro para debater a multimodalidade. “Tudo faz a somatória dos modais”, disse ele. “E a rodovia é o mais caro de todos. Não é por outra razão que estamos com deficiência em concorrer nos mercados internacionais devido aos altos fretes no Brasil”.
O coordenador do Labtrans – Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodolfo Philippi, apresentou o Plano Diretor de Infraestrutura de Transportes da região do Codesul e Paraguai, que, segundo ele, é uma proposta de estudo, solicitada pela Ferrosul/Ferroeste, que possibilitará fazer projeções sobre as potencialidades da macrologística do Codesul, tendo como base os dados existentes
O cônsul geral do Paraguai, Hector Gimenez Galeano, lembrou que “o objetivo principal dos produtores paraguaios é chegar ao Porto de Paranaguá”. Entre os projetos de integração logística, disse ele, “o Paraguai aposta na Ferrosul e na extensão da ferrovia até Foz do Iguaçu e ao nosso país e depois ao Chile”.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Elizangela de Paula Kuhn, que veio a Curitiba especialmente para o seminário, considera que a chegada da ferrovia na fronteira “é uma contribuição muito importante para toda a região e para o Paraguai: “é um compromisso que o governo brasileiro assumiu com o governo paraguaio”, ressalta. Na questão hidroviária, ela lembra que a Itaipu realiza um estudo de viabilidade, com verbas do BID, sobre a transposição do Tiete até a bacia do Prata, na Argentina, pela barragem da hidrelétrica.
“Encontro como os que realizamos hoje visam aprofundar tecnicamente os caminhos para que o transporte passe a servir ao aumento da produtividade da economia brasileira e à melhoria da qualidade de vida da população, o que não vem ocorrendo.
Como diz o professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, entre os países do seu porte, o Brasil é o único país do mundo que pode obter um salto de produtividade sem passar por uma revolução tecnológica, bastando transformar a sua matriz de transportes, que hoje é perversa e ineficiente. A Ferrosul nasce para contribuir para que o Brasil atinja este objetivo”, declarou ao final seminário, Samuel Gomes, presidente da Ferroeste.
A Ferroeste e o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) discutiram nesta terça-feira, 27, a intermodalidade como a solução para a logística de transporte para a região Sul. Os debates aconteceram durante o Seminário sobre a Integração Hidro-ferroviária da Bacia do Paraná, na sede do IEP, em Curitiba. Vários temas relacionados aos modais ferroviário e hidroviário foram discutidos durante o evento.
O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, falou sobre a Ferrosul e a malha ferroviária da região do Codesul e Paraguai e suas perspectivas de integração com o sistema hidroviário. Em sua apresentação, Gomes historiou o processo de criação da Ferrosul.
“O IEP estuda as possibilidades de maximizar a capacidade de transporte do Paraná”, informou o presidente do instituto, Jayme Sunye. “Existem alternativas viáveis às rodovias”. No encontro, Sunye apresentou um estudo do Banco de Idéias do IEP sobre a hidrovia do Rio Ivaí, que iria do Rio Paraná até o município de Doutor Camargo, onde faria entroncamento com o sistema ferroviário existente.
O ex-governador Emílio Gomes, do Banco de Idéias do IEP, considerou positivo o encontro para debater a multimodalidade. “Tudo faz a somatória dos modais”, disse ele. “E a rodovia é o mais caro de todos. Não é por outra razão que estamos com deficiência em concorrer nos mercados internacionais devido aos altos fretes no Brasil”.
O coordenador do Labtrans – Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodolfo Philippi, apresentou o Plano Diretor de Infraestrutura de Transportes da região do Codesul e Paraguai, que, segundo ele, é uma proposta de estudo, solicitada pela Ferrosul/Ferroeste, que possibilitará fazer projeções sobre as potencialidades da macrologística do Codesul, tendo como base os dados existentes
O cônsul geral do Paraguai, Hector Gimenez Galeano, lembrou que “o objetivo principal dos produtores paraguaios é chegar ao Porto de Paranaguá”. Entre os projetos de integração logística, disse ele, “o Paraguai aposta na Ferrosul e na extensão da ferrovia até Foz do Iguaçu e ao nosso país e depois ao Chile”.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Elizangela de Paula Kuhn, que veio a Curitiba especialmente para o seminário, considera que a chegada da ferrovia na fronteira “é uma contribuição muito importante para toda a região e para o Paraguai: “é um compromisso que o governo brasileiro assumiu com o governo paraguaio”, ressalta. Na questão hidroviária, ela lembra que a Itaipu realiza um estudo de viabilidade, com verbas do BID, sobre a transposição do Tiete até a bacia do Prata, na Argentina, pela barragem da hidrelétrica.
“Encontro como os que realizamos hoje visam aprofundar tecnicamente os caminhos para que o transporte passe a servir ao aumento da produtividade da economia brasileira e à melhoria da qualidade de vida da população, o que não vem ocorrendo.
Como diz o professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, entre os países do seu porte, o Brasil é o único país do mundo que pode obter um salto de produtividade sem passar por uma revolução tecnológica, bastando transformar a sua matriz de transportes, que hoje é perversa e ineficiente. A Ferrosul nasce para contribuir para que o Brasil atinja este objetivo”, declarou ao final seminário, Samuel Gomes, presidente da Ferroeste.
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